Reflexão sobre a prática docente
Segundo Valente[1] “(...) na sociedade do conhecimento todas as pessoas deverão ser capazes de continuar a aprender ao longo da vida e, ao mesmo tempo atuar como agentes de aprendizagem. (...) o novo educador deve criar condições para que cada indivíduo possa se conhecer como aprendiz, saber como aprende e como atua diante de uma nova situação de aprendizagem ou de um problema inusitado”. Neste sentido, o professor como mediador do conhecimento, deve estar a cada dia buscando novas práticas pedagógicas que visem beneficiar o seu desempenho como educador comprometido com o ensino e aprendizagem do aluno.
Na sociedade em que vivemos onde os conhecimentos a cada dia se renovam e desenvolvem-se novas tecnologias como os softwares educativos que visam beneficiar o aluno em relação ao um ensino diferenciado, através da tecnologia em ambientes de aprendizagens cada vez mais sofisticados, o professor perde o papel importante dentro desse novo contexto, principalmente se ele não busca conhecer e aplicar em suas práticas da sala de aula e, isso é um problema sério que estamos vivendo, pois muitos educadores ainda não acordaram para essa nova roupagem que acompanha o processo educativo.
É preciso empenho pela busca do novo, aceitação e comprometimento com a educação, pois estamos vivendo uma revolução tecnológica em que o uso dos recursos impressos estão sendo substituídos pelas famosas bibliotecas virtuais, mas mesmo assim, ainda existem professores pensando que os recursos tecnológicos são mais uma tecnologia que entra na vida das pessoas e que depois poderá ser esquecida, engano, a partir do momento que as tecnologias foram capazes de transformar a educação, temos certeza que é um caminho sem volta, já estamos envolvidos por esses recursos multimidiáticos e temos que nos adequar a eles.
Uma das preocupações que ronda o ensino é justamente o fato do professor querer resistir ao novo, às tecnologias não são fatos superficiais, elas estão presentes, assim como não é o futuro e sim o presente, a cada dia surge uma nova tecnologia como a TV digital que já está fazendo sucesso na sociedade, e nas escolas essas tecnologias está chegando com o objetivo de proporcionar ao educando uma nova forma de conceber os conhecimentos, porém uma dos problemas também é quanto a utilização dos equipamentos, pois os educadores não sabem como utilizar em suas práticas, além de não fazerem questão de procurar conhecer e utilizá-las.
É comum ouvirmos falar do uso das tecnologias no contexto escolar, porém muitas são as dúvidas que permeiam as práticas pedagógicas dos docentes, uma delas é quanto ao uso das tecnologias como ferramenta pedagógica na sala de aula, pois o que se vê é uma quantidade de recursos e inúmeros professores despreparados para utilizá-las.
Atribuo essa questão aos diversos aspectos ligados a administração da educação em nosso país como por exemplo a falta de uma política publica voltada para a preparação do docente para o uso dos equipamentos, o governo implanta um programa, mas não dá suporte para os educadores utilizarem, agora que o governo está mostrando-se preocupado com a formação do professor e está proporcionando cursos de aperfeiçoamento na área da tecnologia para os educadores, mas ainda é pouco por que não é só na área da tecnologia que o professor precisa como na própria educação especial, os professores sentem uma enorme dificuldade de trabalhar com alunos inclusos, pois não sabem libras e não estão preparados para trabalhar com essas diversidades na educação.
Portanto, é preciso que todos possam fazer uma análise das suas práticas educativas, tomando como base os questionamentos: o que estou fazendo como educador comprometido com o aprendizado dos alunos para que estes possam obter uma melhor educação? Será que estou correspondendo às expectativas dos alunos? Como educador estou preocupado com o ensino aprendizagem de meus alunos? Entre outros questionamentos que a partir de uma reflexão, teremos as respostas, pois se não procuro adequar-me as novas práticas pedagógicas, o que estou fazendo em sala de aula?
Por Neci Tapajós
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