O referido projeto tem como coordenador, o professor Luis Ednei da Silva, Colaboradores Professores de 1º ao 9º Ano, EJA, demais funcionários e comunidade escolar.
Os Direitos Humanos e Educação Étnico Racial são impreterivelmente trabalhadas dentro dos conteúdos curriculares e através de projetos que envolve toda a comunidade escolar no mês que se comemora o dia da “Consciência Negra”, com base na LDB, BNCC e nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) que destaca a Educação das Relações Étnico-Raciais no Ensino de História, Cultura Afro-Brasileira e Africana que tornou-se obrigatório o ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio – e temas como “O estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional” passaram a integrar os currículos das escolas brasileiras, “resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil. De acordo com a “Lei 10.639/2003 a qual destaca obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro- Brasileira". Lei Nº 11.645/2008, Art.26. Em 2011, a Lei 12.519 que instituiu oficialmente essa data como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”. Possibilitando a abertura de espaços para que se falasse sobre a "Consciência Negra", cujo principal objetivo é propor uma necessária reflexão sobre as causas históricas e a superação da desigualdade racial no país.
Assim como a Educação Indígena que também é trabalhada em conformidade com os currículos, respeitando a diversidade uma vez que acordo com a “Resolução CNE/CEB Nº 3 de 10 de novembro de 1999 as escolas indígenas são reconhecidas como aquelas localizadas em terras habitadas por comunidades indígenas, ainda que se estendam por territórios de diversos Estados ou Municípios contíguos e de exclusividade de atendimento a comunidades indígenas. Asseguradas pela “Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – 9.394/1996), em seu artigo 32°, assegura às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e no artigo 78° estabelece que a educação escolar para os povos indígenas deve ser intercultural e bilíngue”, assim como amparados também pela Lei Nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001, cujos objetivos do Plano Nacional de Educação é “Fortalecer e garantir a consolidação, o aperfeiçoamento e o reconhecimento de experiências de construção de uma educação diferenciada e de qualidade atualmente em curso em áreas indígenas”, visando a reafirmação de suas identidades étnicas, a recuperação de suas memórias históricas, a valorização de suas línguas e ciências, além de possibilitar o acesso às informações e aos conhecimentos valorizados pela sociedade nacional.
Diante desse contexto a Escola Municipal Maria de Lourdes Almeida, estará realizando esse grande evento nos dias 23 e 24 de novembro que tem como objetivo: Favorecer condições que propiciem aos alunos as vivencias concretas, na forma de agir e valorizar a cultura, as resistências e os cotidianos das populações afro-brasileiras e indígenas, desenvolvendo atividades as quais foram desenvolvidas pelos alunos, dentre as atividades teremos:
No dia 23 de novembro das 8h às 14h, serão apresentados pelos alunos os estandes das temáticas trabalhadas em sala de aula durante o bimestre como, arte, culinária, artesanato, religiosidade, empoderamento e esporte.
No dia 24, acontecerá a noite cultural afro-brasileira e indígena denominada “KWANZA- ANGATU” AYEYE (CELEBRAÇÃO E FELICIDADE), que ocorrerá a partir das 16 horas com diversas apresentações culturais. Apresentação de trabalhos visuais como: exposição representativa das figuras dos orixás, mitologia da religião de raiz africana, curiosidades e o que cada orixá representa, bem como cantorias e rituais. Todos estão convidados a participarem conosco desse evento.
Por Neci Tapajós
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